"Eu peço desculpas aos colegas e à sociedade brasileira por essa dificuldade que enfrentamos, mas esclareço que não houve nenhum tipo de comprometimento para a fidedignidade do voto, para a fidelidade da manifestação da vontade popular", disse o ministro, no início da sessão do TSE, na noite desta terça-feira (17).
Por causa de uma falha no sistema do tribunal, a totalização dos votos no domingo foi realizada cerca de duas horas e meia mais tarde do que o registrado nas eleições de 2018. O ministro reiterou que a demora não colocou em risco a segurança do processo de apuração dos resultados. "Houve um pequeno atraso que foi totalmente irrelevante para a fidelidade do resultado, que ao final foi divulgado."
No domingo, Barroso afirmou que a lentidão na apuração dos votos neste ano foi provocada por uma falha na operação do sistema utilizado pelo TSE para a totalização dos votos, que não foi submetido a testes antes das eleições. Esta foi a primeira eleição em que o TSE centralizou a totalização em sistema do próprio tribunal. A totalização é o processo de soma dos votos e compilação dos dados de todas as urnas. O tribunal descarta uma mudança no procedimento para o segundo turno, marcado para 29 de novembro.