Mulher é presa em flagrante por sortear serviços de prostituição em rifa na Bahia


Uma mulher foi presa em flagrante por negociar programas sexuais por meio de rifas, no bairro do Itaigara, em Salvador. A prisão aconteceu na noite de quarta-feira (1º), quando a Polícia Civil desmontou uma casa de prostituição no local, que é considerado um ponto nobre da capital.

A suspeita foi presa por equipes da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra a Criança e o Adolescente (Dercca), que recebeu denúncias de exploração sexual infanto-juvenil. No local a polícia não encontrou crianças ou adolescentes.

As mulheres que faziam os programas sexuais eram estimuladas a levar novas garotas para a casa de prostituição, no bairro do Itaigara. As informações foram reveladas pela delegada Simone Moitinho, responsável pela Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra a Criança e o Adolescente (Dercca).

"As pessoas que foram ouvidas disseram que eram estimuladas a trazer novas garotas para aquele local e que seriam premiadas, cada uma com R$ 50, por cada nova garota", disse a delegada.

Uma mulher que não foi identificada foi presa em flagrante no local. Segundo a polícia, ela negociava as vítimas de exploração sexual por meio das rifas.

"Durante as investigações chegamos a um card, onde no dia 1º de setembro haveria uma rifa, cujo sorteio correria pela loteria federal, e os prêmios seriam mulheres e bebidas alcoólicas", explicou Simone Moitinho.

Todo o esquema era divulgado em um perfil da casa de prostituição, em uma rede sociais. A polícia detalhou ainda que, além da exploração sexual, as mulheres eram “coisificadas” ao serem tratadas como objetos. Seis garotas de programa foram encontradas no local.

Os investigadores encontraram ainda R$ 32 mil, 100 euros e 277 dólares, além de folhas de cheque. Maquinetas de cartão de crédito, cadernos com anotações e documentos das mulheres também foram localizados, o que configura a prática exploração sexual.

A ação contou com o apoio do Núcleo de Inteligência (NI) do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom), e as investigações seguirão para apurar se há exploração infanto-juvenil no local. A suspeita presa já passou por exames de lesões e está à disposição da Justiça.



Fonte: G1


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