"Estou por um fio de ter meu sonho destruído" - Diz jovem que passou em medicina e está com dificuldade para pagar as mensalidades - Dívida chega a quase R$ 60 mil reais


 Everton Silva Santos, 27 anos, sempre sonhou em cursar medicina. O fato é que suas condições e de seus pais não o possibilitaria cursar em uma universidade particular, daí, só lhe restaria tentar uma universidade pública.

Foi ai que ele resolveu sair de Uibai, no sertão baiano, e se deslocar até a Paraiba, onde tentou por várias vezes ingressar na faculdade de medicina. Em 2016 ele conseguiu passar em fisioterapia, depois trocou de curso e ingressou no curso de enfermagem. Nos dois cursos ele foi beneficiário do FIES. 

Em 2018 o grande sonho de Everton foi finalmente realizado, passou em medicina em uma universidade particular em João Pessoa. Everton que sempre foi bolsista, era beneficiado nos cursos anteriores (Fisioterapia e enfermagem) com o FIES, apostava continuar medicina usufruindo do beneficio. Só que, como ele usou nos cursos anteriores, incluindo o período em que trancou a faculdade, segundo ele, o prazo venceu. O susto e a tristeza vieram quando ele recebeu a informação de que o FIES dele havia "acabado", dessa forma ele teria que bancar o curso de medicina. Sem dinheiro, ele não deixou seu sonho morrer, e buscou ajuda através de doações de amigos, conseguiu pagar a matrícula e cursou o primeiro semestre.


Sem contar com o FIES e sem recursos para pagar as mensalidades, ele acabou contraindo uma dívida de quase R$ 60 mil reais junto a faculdade. O sonhador agora tenta novamente recursos para pagar essa dívida e continuar seu sonho de ser médico.

Para isso ele lançou uma VAQUINHA através da internet, onde pede ajuda aos amigos para não deixar seu sonho morrer.

Everton é natural de Uibaí-BA, e é filho da calmonense Eliene Silva Santos (de Brejo Grande) e de Edsonn Vander Santos, ambos moradores de Uibai, na região de Irecê-BA.

A mãe de Everton, Eliene falou com o Calmon Noticias sobre a vontade do filho em ser médico e as dificuldades enfrentadas diante das condições financeiras limitadas da família.

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Por João do Clone/Redação Calmon Notícias


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