Sexta-feira, (19/08) é o Dia Nacional do Ciclista, a data foi sancionada em novembro de 2017, quando foi publicada no Diário Oficial da União a lei 13.508/2017, e foi escolhida em memória a Pedro Davison, biólogo e ciclista brasiliense vítima de um acidente fatal em 2006, quando ele tinha apenas 25 anos de idade e pedalava no Eixo Sul, em Brasília (DF).
Segundo O Estadão, um levantamento feito pela Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet), mostra que quase 13 mil internações hospitalares causadas por atropelamento de ciclistas em todo o Brasil foram registradas no Sistema Único de Saúde (SUS), entre 2010 e 2020, com gasto de R$ 15 milhões todos os anos para tratar ciclistas traumatizados em colisão com motocicletas, automóveis, ônibus, caminhões e outros veículos de transporte. Além disso, na última década, 13.718 ciclistas morreram no trânsito brasileiro após se envolverem em algum acidente, 60% deles em atropelamentos.
Desde 2017, quando foi oficializada, a data se tornou importante para reflexões, discussões principalmente sobre a segurança dos ciclistas e o papel de todos os agentes do trânsito para que as bikes sejam vistas e respeitadas como um modal, como todos os demais.
Em Miguel Calmon, no Piemonte da Chapada Diamantina, a prática do ciclismo tem ganhado força nos últimos anos, onde vários grupos de homens e mulheres tem se destacado em passeios e desafios de média e longa distância.
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