As orientações seguem a linha do que comunicados da entidade já diziam em maio: priorizar grupos de risco e imunossuprimidos na aplicação da dose de reforço adicional da vacina contra a covid-19.
No comunicado, a OMS lista os seguintes grupos: idosos (a organização deixa a cada país a definição dos grupos mais velhos); pessoas imunossuprimidas de todas as idades; adultos portadores de comorbidades que os coloquem em risco de desenvolver uma doença mais severa; mulheres grávidas; trabalhadores da área de saúde.
Segundo o comunicado, os países devem considerar o custo-benefício de aplicar a 4ª dose nos habitantes que não estejam dentro dessas categorias.
“Países considerando métodos de reduzir o impacto socioeconômico por causa de infecções leves a moderadas precisam levar em conta o custobenefício, os preços e os custos de oportunidade de outros programas de vacinação e a aceitação da sociedade de um segundo reforço antes de oferecer a dose a indivíduos que não estejam nesses grupos“, diz o comunicado. As orientações foram feitas a partir de revisão de estudos pelo Sage (Grupo consultivo estratégico de peritos em imunização, na sigla em inglês).
Fonte: Poder360