Morro do Chapéu: Jornalistas acusam Prefeitura de cerceamento da liberdade de expressão; saiba mais


Jornalistas da TV Chapada acusam a prefeitura de Morro do Chapéu de cerceamento da liberdade de imprensa. O diretor-executivo da empresa, Evaldo Rodrigues, revelou ao BNews que foi ao local onde estava sendo realizado o Festival de Inverno para fazer produções em vídeo para o veículo, mas foram barrados pela segurança.

"A nossa equipe foi lá para poder fazer algumas imagens da parte interna, falar com os artistas, fazer algumas tomadas de imagem em cima do palco e o pessoal da segurança barrou, disse que nós não tínhamos autorização", afirmou Rodrigues.

O diretor-executivo ainda relatou que tentou conversar com o diretor da segurança para conseguir uma liberação, mas o veto persistiu. "Eu fui lá buscar informação com o diretor responsável pela equipe de segurança. Ele tentou falar com a comunicação e diretamente com a prefeita, mas não conseguiu, pois ele estava 'incapacitado de liberar'", detalhou o gestor.

Evaldo informou ainda que tentou solicitar o acesso via credenciamento, mas a gestão municipal não respondeu às solicitações. "Durante a semana, o mês, nós fizemos várias comunicações por mensagem através da pra Secretaria de Comunicação. Buscamos o credenciamento pra festa, mas não conseguimos nenhum retorno", acrescentou o diretor executivo da TV Chapada.

Para provar que não estavam inventando história e que, de fato, o veto e o cerceamento da liberdade de imprensa e expressão aconteceu, a equipe da TV Chapada esteve no local e fez uma gravação da situação.

De acordo com o diretor, este foi um registro do crime. "O vídeo foi o factual de que nós fomos lá e fomos barrados dessa forma", confirmou o Rodrigues. "A rádio do município pertence a família dela. Então ela quer que a comunicação dela domine muito essa questão da comunicação".



Rixa começou com o futebol

De acordo com o diretor executivo da TV Chapada, essa 'dor de cabeça' com a prefeitura de Morro do Chapéu, cidade que fica no Centro-Norte da Bahia, começou no início deste ano, durante a realização de um campeonato de futebol na região.

"Teve um episódio em que a prefeitura entendeu que nós não éramos "pró-gestão". Na transmissão do campeonato desse ano, ela [a prefeita Juliana Araújo] queria tirar um integrante da nossa equipe. Ele tem um posicionamento político, mas a relação dele com a TV é profissional e ele não tem feito nenhuma comunicação da ordem jornalística e política. Só narrativas de futebol", afirmou Edvaldo.

O gestor ainda destacou que a empresa e os profissionais envolvidos na TV Chapada não 'atacam' de forma alguma a gestão municipal e não têm utilizado o profissional da empresa para este fim. "Nunca destratamos gestão de maneira alguma com esse cidadão".

A reportagem do BNews entrou em contato com a prefeitura de Morro do Chapéu, mas não recebeu nenhum retorno até o fechamento da matéria. O conteúdo será atualizado caso um posicionamento seja enviado.

Fonte: Bnews


A Assessoria de comunicação da prefeitura de Morro do Chapéu enviou uma nota ao Calmon Notícias - Confira na íntegra:

"Uma situação complicada, pois desde o início se portaram de uma forma impetuosa, mostrando que estão fazendo politicagem. Circulam em tom ameaçador que vão fazer programas de cunho politiqueiro. Falam pelos cantos “essa prefeita pode esperar”. São declaradamente de oposição e insistem em criar factóides contra a gestão, não fazendo o trabalho de uma imprensa séria e comprometida com a verdade. Criam o caos para virar “manchete”.

O que mais chamou atenção foi a insistência de entrar em local fechado. No ano passado, o mesmo diretor da TV Chapada que agora insistiu para entrar na área restrita não apareceu nenhum dia no local. Inclusive, eles foram contratados para a transmissão e deixaram muito a desejar na cobertura do evento, com apenas dois funcionários. Assim, a Secom acabou tendo que em muitas vezes realizar o serviço que já tinha sido MUITO BEM PAGO à empresa. O mesmo funcionário ficava na mesa de transmissão e na câmera para entrevista. O que demostra descaso com o serviço contratado. 

Outro fato importante destacar é que eles podem cobrir o evento livremente. A única restrição foi à área fechada, que se entrassem poderiam gerar o caos, como assim mesmo fizeram. 

Mais uma vez, esse comportamento mostra que a empresa da TOKFIBRA quer gerar fatos de imprensa marrom, para criar falácias e factóides. Tem sido um comportamento agressivo, com muitas fake news e declaradamente de oposição, sem compromisso com a verdade. A pergunta que a gente faz é quais são os interesses que estão por trás desse comportamento dessa empresa...". Diz a nota


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