'Megaoperação' contra suspeitos de matar mais de 30 pessoas na Bahia deixa 6 mortos


Seis homens morreram em confrontos com policiais durante operação na região de Águas Claras, em Salvador, e em Feira de Santana (BA) na manhã desta sexta-feira (22). Houve 15 prisões. Segundo a polícia, os mortos faziam parte de um grupo criminoso suspeito de matar mais de 30 pessoas.

"Esse grupo é responsável por mais de 30 homicídios", explicou a diretora do DHPP, delegada Andréa Ribeiro.

A Bahia vive, desde junho, uma onda de violência marcada por tiroteios. Operações policiais têm provocado mortes nas últimas semanas.

 A última semana foi a mais letal deste mês. Isso porque 20 pessoas foram mortas desde o dia 15, incluindo os 6 homens desta sexta. Ao todo, em setembro, 34 pessoas morreram durante operações policiais.

 A quantidade de mortos chamou a atenção do ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, que acionou a Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos para acompanhar as investigações destes casos.

"[As mortes] não são compatíveis com um país que se pretende democrático e em consonância com os Direitos Humanos", disse o ministro em nota no dia 6 de agosto.

 A operação policial “Saigon”, desta sexta, foi deflagrada para cumprir 43 mandados de prisão e de busca e apreensão contra um grupo suspeito de traficar drogas e cometer homicídios.

Das seis mortes, cinco aconteceram na região de Águas Claras e uma em Feira de Santana.

 Entre os mortos estão Eduardo dos Santos Cerqueira, conhecido como "Firmino", que de acordo com a Polícia Civil, é um dos chefes do tráfico de drogas no bairro. Ele é suspeito de ser o mandante de diversos homicídios na região.

Outro investigado morto é Gilmar Santos de Lima, conhecido como "Capenga", que acumula extensa ficha criminal, que inclui tráfico de drogas e homicídio. Segundo a polícia, ele gerenciava o tráfico na região.

 

Um dos mandados de prisão foi cumprido no sistema prisional contra um suspeito de homicídio. Todo material apreendido será encaminhado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT).

 

Participaram também da megaoperação, equipes de vários departamentos da Polícia Civil e agentes das polícias Militar, Federal e Rodoviária Federal.


Por G1

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