Montadoras de automóveis anunciam R$ 10 bi de investimentos no Brasil

Em reunião nesta quarta-feira no Palácio da Alvorada, executivos da chinesa BYD confirmaram ao presidente Lula que as obras da fábrica de Camaçari (BA) começam nas próximas semanas. A fabricante chinesa também entregou um Tan, SUV elétrico de cerca de R$ 500 mil, para uso da Presidência da República, com comodato válido por um ano.
A primeira-dama, Janja da Silva, dirigiu o carro no Alvorada e destacou a importância de incentivar a mobilidade sustentável:

“Dirigindo um carro BYD elétrico, com energia limpa e sem poluição. É um exemplo para que o Brasil possa chegar a uma frota de carros que não polua”, disse a primeira-dama, de acordo com informações da empresa que foram confirmadas pelo Planalto.

O presidente Lula também publicou imagens e um texto em seu perfil na plataforma X sobre a visita dos executivos da BYD e comemorou os investimentos.

Os executivos da BYD, gigante chinesa de carros elértricos, aproveitaram o encontro para apresentar a Lula um relatório detalhado do plano de investimentos no Brasil, no mesmo dia em que os concorrentes da GM também apresentaram suas previsões de novos aportes no país: R$ 7 bilhões até 2028.

— A BYD vai investir R$ 3 bilhões no complexo de Camaçari, que terá capacidade inicial de produzir 150 mil carros por ano e será a primeira fábrica de automóveis da empresa fora da Ásia. O novo polo industrial deve gerar 10 mil postos de trabalho (empregos diretos e indiretos), e os processos de seleção já foram iniciados. A ideia é priorizar a mão de obra local, por intermédio da capacitação e total integração entre os colaboradores brasileiros e chineses — afirmou Tyler Li, presidente da BYD Brasil.

Na Bahia, a montadora vai ocupar a antiga instalação da americana Ford, que parou de produzir veículos no Brasil. Ainda na Bahia, a BYD vai criar um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico, que terá entre os objetivos desenvolver tecnologia de um motor híbrido-flex, para combinar o etanol com o motor elétrico.

A empresa diz que o Brasil é um país estratégico, que pretende fortalecer e incentivar o mercado de energia limpa e incentivar o desenvolvimento de políticas que apostem em um consumo consciente.



Por O Globo

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