As caixinhas do primeiro computador, um microfone e 22 anos de história

 

Em abril de 2002 eu (João do Clone) comprava o meu primeiro computador, um athlon de 1.1 ghz, HD de 40 GB (era o maior hd que rolava na época, gravador de CD pionner, memória RAM de 128 MB (ja era top), monitor de tubo  (pesava uns 20 Kg. rs ).
Essa máquina me custou na época, meros R$ 1.920,00 avista, não me recordo no nome da Loja, em Jacobina, mas, o dono se chamava Almaks e o vendedor se chamava Adelmo.
Hoje, com a evolução na área da informática, com tantos aplicativos avançados, acho que o HD dessa máquina se quer suportaria o sistema. Rs.
Contudo, foi com esse computador que eu fiz o meu primeiro trabalho em campanhas eleitorais. Em 2004 gravei a campanha de Humberto Miranda, (programas de rádio e carro de som), eleito prefeito de Miguel Calmon. Eu e Genildo Fernandes "viramos" várias noites trabalhando. Até porque, começamos a receber trabalhos de outros municípios, como; Piritiba, Mundo Novo, Baixa grande, dentre outros, já que Studio de gravação, na época, era coisa ainda rara, poucas cidades tinha.

Foi um ano de muitas experiências, e a partir daquele ano, trabalhamos em todas as campanhas eleitorais do municipio até os dias atuais.
Essas caixinhas que menciono acima, eram usadas como retorno, e ainda uso até hoje para ouvir algumas coisas aqui no meu computador atual. 
O primeiro microfone comprado naquele ano, também ainda tenho e uso até hoje, um Leson SM58 P4, que também aparece na foto acima.

Nessa época não rolava essa coisa de HD externo, pendrive, nada disso existia, e isso dificultava o trabalho da gente, tudo teria que ser salvo (gravado) em CD.... Os textos, quando a gente não recebia impresso, recebia em disquetes, as vezes dava erro, era um "mangue", rs,  mas a nossa vontade de trabalhar e principalmente por está fazendo algo que gosta, superava todos esses obstáculos.

Então é isso, sei que pra muitos pode ser uma bobagem, mas pra gente que viveu esse processo de evolução, esses objetos nos remetem a momentos de muita luta, dedicação e persistência.

Por João do Clone/redação Calmon Notícias
 

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