O evento, que já está no 6º ano, esse ano organizado por Fio e Fabian, reuniu manifestações reais da nossa identidade nordestina, com a presença marcante do Grupo de Samba de Roda Nossas Raízes, de Miguel Calmon, do tradicional Reisado de Nilson do Maxixe e dos consagrados sambadores da região de Mundo Novo: Pedro da Viola, Valdir e Zé Beté, e para fechar a noite a noite ainda teve o show de Marcio Santos.
Foi uma noite em que a poeira levantou ao som da viola e do pandeiro, embalando quem ama a cultura raiz.
O ritmo cadenciado do samba de roda — Patrimônio Imaterial da Humanidade — levou emoção a quem se fez presente, revivendo momentos incríveis dessa manifestação cultural tão viva no sertão baiano.
Além do samba, a noite também trouxe espaço para a chula, estilo tradicional marcado pelo improviso poético, pela disputa saudável entre os cantadores e pela exaltação das raízes do povo. A chula, assim como o samba de roda, não é apenas música: é resistência, memória e um elo com a ancestralidade.
Esses encontros fortalecem a identidade cultural da nossa gente e mantêm vivas tradições que atravessam gerações, reafirmando que a música é uma linguagem que une, emociona e conta a história do nosso povo.
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