Ceará já soma 170 assassinatos durante motim de PMs – mais de 40 policiais já foram presos


Terça-feira, 25 de fevereiro de 2020, subiu para 170 o número de assassinatos durante o motim de policiais militares no Ceará.
Além de Fortaleza, agora o reforço das Forças Armadas chegou também ao interior do estado.
As vizinhas Crato e Juazeiro do Norte receberam 200 homens do efetivo enviado pelo governo federal.

Duas bases da Polícia Militar continuam ocupadas pelos amotinados no interior. Na capital e região metropolitana são outros dois batalhões fechados. Na cidade de Barbalha, a festa de carnaval parou depois de um tiroteio.
O especialista em segurança Ricardo Moura alerta para as consequências desse tipo de movimento dos policiais.
“Uma das consequências que a gente vê nessa paralisação parcial da polícia é justamente o incremento no número de homicídios. Eles não ocorreriam em uma outra situação, mas a situação que foi criada da ausência do policial na rua motiva o acerto de contas, motiva vingança e motiva também que discussões que, de outra forma não seriam resolvidas pela violência, sejam resolvidas de forma violenta”.

Segundo a Constituição, PMs, policiais civis, bombeiros e agentes penitenciários são proibidos de fazer greve.
Dona Liduina perdeu o filho e a neta, mortos a tiros dentro de casa. “Ele é uma pessoa honesta, nunca foi envolvido com nada de crime, nunca teve envolvimento com nada de ruim”, contou.


Policiais presos

A Secretaria de Segurança Pública do estado já publicou os nomes de 61 policiais militares acusados de deserção, por não comparecerem ao serviço; 43 estão presos e 38 deles se apresentaram espontaneamente. Todos vão responder por esta infração do Código Penal Militar, que prevê até três meses de detenção.
Outros três PMs estão presos por crime de motim, porque foram flagrados esvaziando pneus de viaturas na semana passada.

Fonte G1


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