As informações foram confirmadas ao G1 pela Polícia Civil
nesta segunda-feira (26). As imagens do crime viralizaram nas redes sociais.
Além do bebê, uma criança de cerca de um ano também presenciou o crime. Não há
detalhes se o menino também é filho do casal.
O
suspeito foi identificado como João Pedro Barreto. No vídeo, o pai dele chegou
a avisar que estava gravando a situação e pediu, repetidamente, para que
agressor parasse de gritar com a companheira.
O pai
do suspeito narrou ainda que o bebê, aparentemente recém-nascido, estava
chorando porque foi jogado de cima da cama, para que o agressor batesse na
vítima.
"Você pegou a criança e derrubou a criança
atrás da cama, para bater na sua mulher", diz o pai do agressor, que
continua: "Estou filmando você".
A todo o momento da gravação, o suspeito ameaçou a
mulher, disse que ia "acabar com a vida" dela, além de xingá-la de
diversos palavrões. Ele também apontou para o bebê, uma menina, e disse que
queria que ela morresse.
Depois
de agredir verbalmente a mulher, o homem deu um tapa na cara dela. Quando a
vítima se levantou para tentar se defender, ele a arremessou na cama e a
agrediu repetidas vezes com tapas e socos no rosto. A mulher gritou em
desespero.
Enquanto
agredia a companheira, ele repetia várias vezes que era "homem". O
pai do agressor então soltou o celular e foi para cima dele, para conter a
situação. As imagens mostram ainda que o pai também foi atacado com socos,
enquanto uma terceira pessoa tentou segurar o agressor.
A
mulher gritou por socorro e pediu para que o suspeito parasse de bater no
próprio pai. Neste momento a gravação encerrou.
Segundo
a Polícia Civil, depois das agressões, o suspeito sofreu uma tentativa de
linchamento por moradores do local. Não há detalhes sobre os estados de saúde
da mulher, do agressor, do pai dele e do bebê.
A
polícia informou também que o caso foi registrado na delegacia de Gandu,
responsável pela investigação. Testemunhas já foram ouvidas e um mandado de
prisão preventiva contra o suspeito foi solicitado à Justiça. A polícia disse
ainda que não pode dar mais detalhes para não atrapalhar o caso.
Fonte: G1