Polícia Civil conclui inquérito da morte do empresário Marcos Marinho e mandante é preso

 

O inquérito que apura o assassinato do empresário Marcos Marinho, morto a tiros em um restaurante de Feira de Santana, a 100 quilômetros de Salvador, foi concluído na última sexta-feira (5). Segundo a Polícia Civil, o mandante do crime foi preso e os executores são procurados na cidade. Eles não tiveram os nomes revelados.

Marcos Marinho foi morto no dia 12 de março, na Avenida Fraga Maia. As câmeras de segurança do restaurante onde ele estava flagram o momento em que homens armados passaram de carro e atiraram contra a vítima.

Um dos suspeitos de envolvimento no crime é um comerciante de 37 anos. Ele foi preso no dia 28 de abril, no bairro da Queimadinha, e o envolvimento dele no crime não foi detalhado pela polícia. Na última sexta-feira (5), ele foi liberado após audiência de custódia.

Segundo o delegado responsável pelo caso, Rodolfo Faro, o crime pode ter sido motivado por "vingança de motivação passional".

Ainda segundo o delegado, o homicídio tem relação com um atentado praticado na casa do cunhado da vítima em 2022, na cidade de Ipirá, e com a morte de um vereador suplente na mesma cidade. Os nomes do cunhado e do vereador suplente não foram divulgados, nem os detalhes de ambos os casos.

Segundo informações apuradas pela TV Subaé, afiliada da TV Bahia em Feira de Santana, a polícia conseguiu imagens do veículo utilizado pelos suspeitos três dias antes do crime. As imagens mostram os mandantes e os executores reunidos em um estabelecimento comercial.

 

Relembre o caso

Marcos tinha 39 anos era dono de uma empresa de consultoria de negócios e era bastante ativo nas redes sociais. No dia do crime, ele almoçava com a esposa em um restaurante que tinha uma área externa.

Ele foi morto a tiros por homens que passaram na via em um carro. Apesar dos diversos disparos, apenas Marcos foi baleado.

Ao ouvirem os tiros, funcionários e clientes do restaurante fugiram do local. Marcos foi atingido na cabeça, tórax e abdome, com disparos de pistola e calibre 12.

O delegado que investiga o caso contou que a vítima portava uma arma, que estava dentro de uma mochila, no momento do crime.

A arma tinha registro da PF no nome dele, porém a polícia investiga o motivo dele estar com a pistola na mochila, já que a autorização que tinha era apenas para o uso dentro da casa onde morava ou no próprio comércio.


Por G1


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