Comecemos pelo épico duelo em Umbuzeiro, onde nosso querido Cabral, o desbravador de horizontes, tentou de tudo: rezou, trocou no segundo tempo e até tentou descascar o umbu com as próprias mãos. Mas, meu amigo, umbuzada madura não se azeda fácil. O povoado resistiu com força e suculência, mandando o Cabrar de volta com a casca na mão.
Lá no Curral Velho, a história foi outra. O lendário Pai Afonso, conhecido por seus feitos místicos e seus gols de cabeça com boné, tentou adentrar o campo adversário, mas bateu de frente com porteiras trancadas e arames farpados da resistência, ficou do lado de fora, apenas contemplando as lembranças de vitórias. O currá, apesar de velho, mostrou que tem história não precisa de GPS pra achar o caminho da vitória.
E então, o jogo que muitos dizem ter sido decidido pela meteorologia: Palmeiras e Urubu x Faísca. Começou pegando fogo, literalmente — a Faísca corria, brilhava, ameaçava incendiar. Mas bastou cair a primeira chuva do Pé da Serra pra o fogo apagar, o calçado escorregar, e o Palmeiras se adaptar. Dizem que foi coincidência. Outros juram que foi mandinga. Eu só sei que quando a Faísca viu a água, apagou, e as Palmeiras dançaram na lama se classificou.
Por fim, o jogo mais temperado do fim de semana: Ribeiro x Alecrim. Um confronto entre natureza e tempero. O Ribeiro, mesmo sem rio, apareceu carregando água — sabe-se lá de onde — pra fazer o chá do Alecrim. Mas, numa confusão digna de novela rurá, jogou foi sal no lugar do açúcar! chá salgado, cara feia e Alecrim eliminado. O povo ainda comenta: “Foi estratégia ou foi pressa?” Ninguém sabe. Só se sabe que o Ribeiro sem rio molhou a camisa e levou a vaga.
Agora, a semifinal promete virar poema de cordel. O Umbuzeiro quer plantar sua batata nas margens do Ribeiro, enquanto o Palmeiras e Urubu tenta esquentar o coração do Curral Velho com seu motosserra afiado. O problema é que madeira velha faz barulho pra cair.
Enquanto isso, nos grupos de WhatsApp, a Copa do Mundo de Clubes virou só um detalhe. Porque aqui, meu caro, o craque não tem contrato milionário, mas joga descalço e com alma. E quando a bola rola na roça, a Copa é outra. É raiz, é suor, é resenha na vendinha a cerveja com churrasco para comemorá.
E que venha a semifinal. Com ou sem rio, com ou sem faísca, o povo quer ver bola na rede e história pra contar.
📲 Torcida conectada
Nem Mundial de Clubes segura a audiência: os grupos de WhatsApp estão pegando fogo com cada lance, meme e resenha rurá! Prepare o coração, afine a corneta e salve espaço pro churrasco, porque a Copa das Associações de Miguel Calmon segue dando show de emoção, humor e futebol raiz.
Quem vai pra final? Deixa teu palpite aí e bora apoiar!
Enviada pelo colaborador Fabian Vasconcelos