Calmonense Natan Almeida fala sobre Saneamento Básico e Saúde Pública – Confira na matéria


As medidas que visam preservar ou modificar as condições ambientais com o objetivo de prevenir doenças, promover saúde, aumentar a produtividade do cidadão, aperfeiçoar o sistema econômico e melhorar a qualidade de vida de uma determinada nação mais o conjunto de serviços de infraestrutura e Instalações de abastecimento de água, coleta de resíduos, esgotamento sanitário, etc. Entende-se como saneamento básico.

No Brasil, o saneamento básico é um direito assegurado pela Constituição Federal e definido pela Lei nº. 11.445/2007. Contudo, a realidade durante séculos é precária e afeta diretamente os setores de saúde, economia e social.
Hoje, 35 milhões de brasileiros não têm acesso a água potável (ideal para o consumo humano) e 104 milhões não possuem coleta de esgoto. Devido esta situação de calamidade, aumenta a proliferação de doenças, a exemplo de gastrointestinais (cólera, diarreias, hepatites, leptospirose, parasitoses e outras infecções por microrganismos). Existe também um elevado índice de mortalidade infantil, aproximadamente 6000 todos os anos.

A importância de um saneamento básico adequado ficou extremamente perceptível diante desta pandemia do novo Coronavírus, nos municípios brasileiros, onde o abastecimento de água é escasso ou praticamente não existe, a carência marcada impossibilita uma boa hidratação, higiene frequente e correta, dentre outras medidas de saúde recomendadas pelos médicos. Tudo isso tem impacto não apenas no bem-estar do cidadão, mas também nos resultados de saúde pública, pois aumenta o número de enfermos (doentes) e internações, mais recurso financeiro e também óbitos.

Portanto, a aprovação do novo marco legal do saneamento básico pelo Senado Federal nesta última quarta-feira (24) representa um avanço dentro da saúde pública brasileira, porque além de oferecer uma qualidade de vida melhor, cada real investido em saneamento básico, será economizado em proporção maior em tratamento no futuro. Esta política pública é uma realidade em diversos países desenvolvidos. Inovar, pensar diferente e investir na saúde pública é com toda certeza uma das fórmulas para o Brasil sair deste subdesenvolvimento que parece eterno.

Natan Almeida, colunista do Calmon Notícias.
Acadêmico de Medicina.
Líder Estudantil (2006 a 2009).
Ativista pela saúde pública do Brasil.




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